O GPP lançou no último dia 23, em Brasília, estudo sobre impactos econômicos, sociais, humanos e ambientais da meta de recuperação de 30 milhões de hectares de pastagens degradadas (RPD) no Brasil até 2030, previstas no Plano ABC+.
O lançamento fez parte do evento “Os valores da natureza na agricultura e nos sistemas alimentares”, para discussão dos estudos realizados no âmbito do Projeto TEEB Agricultura & Alimentos, uma iniciativa do PNUMA.
No evento, o GPP inaugurou uma plataforma interativa que concentra todos os resultados sobre os impactos da RPD. Em impactosdarpd.gppesalq.agr.br é possível acessar vídeo, resumo executivo e materiais complementares sobre a pesquisa, além de mapas e gráficos interativos que facilitam a visualização dos resultados.
O estudo estima que o cumprimento da meta de RPD tem potencial de gerar benefícios socioeconômicos para o Brasil até 2030, como aumento do PIB em até R$ 202 bilhões e a ampliação da renda e consumo das famílias. A melhoria da qualidade das pastagens também poderia levar a redução nas emissões de gases de efeito estufa e evitar o desmatamento em diversas regiões brasileiras.
Ainda assim, há pontos de atenção sobre a distribuição equitativa dos benefícios da aplicação da tecnologia prevista no Plano ABC+. Para dar conta dessa dimensão, os pesquisadores, apoiados por uma ampla escuta aos atores do setor, elaboraram uma agenda de recomendações para a aplicação da RPD no âmbito do plano setorial, prevendo a potencialização de fatores favoráveis e a mitigação de efeitos não desejáveis.
Os resultados do estudo desenvolvido pelo GPP serão ainda levados para a COP 28, que acontece de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
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